A Amcham-Brasil divulgou pesquisa sobre os principais desafios a uma maior competitividade do agronegócio brasileiro durante o evento “Competitividade Setorial – Agronegócios” em São Paulo. A infraestrutura logística defasada, o sistema tributário burocrático, a falta de acordos internacionais e a legislação trabalhista pouco flexível são os principais elementos críticos para um melhor desempenho do agronegócio brasileiro segundo a opinião de executivos desse setor.
Em seguida, aparecem como fatores de grande impacto política fundiária e segurança incompatíveis com a realidade do País, falta de incentivos para aquisições de novas tecnologias, estrutura da cadeia produtiva, competitiva para alguns e outros não, falta de linhas de crédito, variações cambiais e regime de exploração da atividade rural concentrado na pessoa física.
“Os gargalos são os que bem conhecemos, relacionados a infraestrutura, custo elevado, sistema tributário pesado e complexo e falta de acordos internacionais. O Brasil tem grande dificuldade de fazer acordos pela dicotomia de ser forte do agronegócio e ter fragilidade na indústria”, afirma Gabriel Rico, CEO da Amcham.
Para atingir a liderança mundial em produção e fornecimento de alimentos é preciso, na opinião da maioria dos entrevistados, ampliar o conhecimento tecnológico e reduzir o Custo Brasil. Cerca de 68% disseram que, para atingir esse potencial de liderança, é essencial o aumento do conhecimento e das tecnologias em sistemas de produção sustentáveis. Outra resposta bastante citada, com 56%, foi que o alto “Custo Brasil” comprometerá o alcance do patamar de liderança global.
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