Considerado um dos líderes mundiais na fabricação de legumes e verduras prontos para o consumo, o grupo agroalimentar francês Bonduelle é a mais recente conquista do mercado brasileiro. Atraído não somente pelo aumento do poder aquisitivo da classe média no Brasil, mas também pela sua proximidade com os outros países do Mercosul, a empresa investiu
15 milhões de euros na criação da sua primeira usina de fabricação de milho e petit-pois (ervilha) em lata no continente americano, localizada em Cristalina, cidade próxima de Brasília. Em razão do clima subtropical do país, a versão brasileira é a única do grupo com um potencial de produção non-stop, ou seja, 50 mil toneladas de milho e petit-pois ao longo do ano. As outras 41 indústrias do Velho Continente funcionam somente quatro meses por ano.
O diretor-geral de Desenvolvimento Internacional da Bonduelle, Benoît Bonduelle, revela que o grupo espera, em cinco anos, conquistar 10% do mercado brasileiro, abrir uma usina de congelados em 2015 e começar a exportar a partir de 2018 para os vizinhos do Mercosul via Brasil. “Contamos produzir no Brasil 60 milhões de conservas de milho e petit-pois entre 2012 e 2013 e 80 milhões entre 2013 e 2014”, diz.
A empresa começou a operar no Brasil em 1994, quando abriu um escritório em São Paulo e passou a distribuir legumes congelados importados da matriz. A produção local teve início em 1999, com palmitos em conserva e mandioca congelada. A empresa tem, hoje, 42 instalações industriais em 18 países e faturamento anual de 1.726 milhões de euros.
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