Entre os países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil foi o que conseguiu o melhor desempenho, subindo cinco posições no ranking de competitividade global elaborado pelo World Economic Forum (WEF) e divulgado hoje. No ano passado, o país ocupava o 58º lugar entre os países mais competitivos do mundo e ocupa agora, a 53ª posição.
Os resultados mostram que, enquanto a competitividade nas economias avançadas estagnou nos últimos sete anos, em muitos mercados emergentes ela melhorou, o que mostra o movimento de migração da atividade econômica dos países mais avançados para as economias emergentes. A República Popular da China (26) continua a liderar o caminho entre as grandes economias em desenvolvimento, melhorando em mais um lugar e solidificando sua posição entre os 30 melhores. Entre as quatro outras economias BRIC, além da melhora nas posições da África do Sul e do Brasil, as quedas registradas pela Índia, que está na 56ª posição, e da Rússia, na 66ª, não foram consideradas importantes pelos analistas.
Suíça lidera a classificação geral e Cingapura supera Suécia e sobe para a segunda posição. Os europeus do Norte e Oeste dominam o Top 10, com Suécia (3ª), Finlândia (4ª), Alemanha (6ª), Holanda (7 º), Dinamarca (8 º) e Reino Unido (10ª). Os Estados Unidos mantém a trajetória de queda, caindo, pelo terceiro ano consecutivo, caindo mais um lugar. Agora é o quinto colocado, segundo os analistas do fórum, “o ambiente institucional continua a gerar preocupações entre os líderes de negócios, especialmente relacionadas a baixa confiança nos políticos e a ineficiência do governo.”
O ranking do Relatório Global de Competitividade é baseado no Índice de Competitividade Global, desenvolvido para o Fórum Econômico Mundial, e engloba 12 categorias, chamadas de pilares de competitividade, entre elas, instituições, infraestrutura, ambiente macroeconômico, saúde e educação primária, capacitação e educação superior, eficiência no mercado de bens, eficiência no mercado de trabalho, desenvolvimento do mercado financeiro, prontidão tecnológica, tamanho de mercado, sofisticação de negócios e inovação.
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