O presidente do Paraguai, Federico Franco, afirma que a decisão tomada pelo Mercado Comum Europeu (Mercoxul) sem a chancela do Paraguai foi irregular. O país está suspenso do bloco desde o final de junho em reação à destituição do então presidente paraguaio Fernando Lugo do poder, em 22 de junho deste ano, em um processo considerado antidemocrático pelos colegas do continente. Brasil, Argentina e Uruguai aprovaram o ingresso dos venezuelanos no bloco logo depois da suspensão do Paraguai, que por por seis anos se negou a votar o protocolo, diferentemente dos demais legislativos dos outros países. O presidente do Paraguai disse vai à Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, defender a legalidade do seu governo e do processo de impeachment a que foi submetido Lugo, em junho. O presidente reiterou ainda que o governo não pretende recorrer ao Tribunal de Haia para acabar com a suspensão do Paraguai do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). Segundo ele, os custos do processo são elevados e o tempo de espera por uma decisão pode chegar a 15 anos. A OEA ainda não decidiu se suspende ou não o país, pois não houve consenso na última reunião realizada para discutir o caso, mas enviou uma missão para observar o processo eleitoral. O chefe da missão Hugo de Zela, secretário geral da OEA, e sua comitiva reuniu-se hoje com o chanceler paraguaio José Félix Fernández Estigarribia, em Assunção.
Fonte: Agência Brasil/IPParaguai
Fotos: IPParaguai
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