No primeiro bimestre deste ano, as exportações de cooperativas tiveram crescimento de 21,1% em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando um total de US$ 764,1 milhões. Foi o maior resultado registrado para os dois primeiros meses do ano.
Nas importações, houve queda de 0,2%, saindo de US$ 35,11 milhões, em janeiro e fevereiro do ano passado, para US$ 35,06 milhões, neste primeiro bimestre. Com isso, a balança comercial das cooperativas alcançou um superávit recorde de US$ 729 milhões, o que supera em 22,4% o saldo comercial dos primeiros dois meses de 2011 (US$ 595,6 milhões)
A corrente de comércio das cooperativas no primeiro bimestre de 2012 também foi recorde. A soma das importações e exportações chegou a US$ 799 milhões, expansão de 20% em relação a 2011.
Em janeiro e fevereiro de 2012, 99 cooperativas brasileiras realizaram exportações e entre os principais produtos destacam-se os do agronegócio: açúcar refinado (com vendas de US$ 125,5 milhões, representando 16,4% do total); café em grãos (US$ 119,4 milhões, 15,6%); farelo de soja (US$ 91,7 milhões, 12,0%); pedaços e miudezas comestíveis de frango (US$ 87,6 milhões, 11,5%); e soja em grãos (US$ 64,6 milhões, 8,5%).
As vendas externas das cooperativas alcançaram, de janeiro a fevereiro de 2012, 105 países, sendo que os maiores destaques foram os Estados Unidos (US$ 89,1 milhões, representando 11,7% do total); a China (US$ 86,8 milhões, 11,4%); a Alemanha (US$ 51,2 milhões, 6,7%); os Países Baixos (US$ 47,1 milhões, 6,2%); e a Espanha (US$ 39,8 milhões, 5,2%).
Cinquenta cooperativas realizaram importações em janeiro e fevereiro deste ano. A maioria possui atividades relacionadas com o setor agropecuário e realiza compras externas de insumos agrícolas,como fertilizantes e rações. Os principais produtos importados pelas cooperativas no período foram a ureia (compras de US$ 8,5 milhões, representando 24,4% do total); as máquinas e aparelhos para preparação de carnes (US$ 5,6 milhões, 15,9%); os cloretos de potássio (US$ 2,6 milhões, 7,3%); o diidrogeno-ortofosfato de amônio (US$ 1,9 milhão, 5,4%); e o farelo de soja (US$ 1,5 milhão, 4,2%).
As compras externas das cooperativas, em janeiro e fevereiro, foram originárias de 31 países. Merecem destaque o Japão (compras de US$ 4,3 milhões, representando 12,3% do total); a Ucrânia (US$ 4 milhões, 11,5%); os Estados Unidos (US$ 4 milhões, 11,5%); além de Belarus (US$ 3,7 milhões, 10,6%) e Espanha (US$ 2,9 milhões, 8,2%).
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