"Não podemos permitir que as altas nos preços dos alimentos em curto prazo causem consequências ruins de longo prazo para os mais pobres e vulneráveis do mundo", disse o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, em nota distribuída hoje. A nota informa que o Banco está pronto para ajudar os governos a enfrentar a alta nos preços dos grãos, que novamente aumenta os riscos de fome no mundo. "O Banco Mundial e nossos parceiros estão monitorando esta situação de perto para podermos ajudar os governos a colocarem em prática políticas que ajudem as pessoas a lidar com isso", disse Kim. As razões para este pronunciamento de Kim estão em problemas provocados pelo clima nos quatro cantos do planeta. Nos Estados Unidos a seca – que está sendo considerada a pior dos últimos 58 anos – destruiu 90% das culturas de soja e milho; na Rússia, Ucrânia e Czaquistão a falta de chuva também afetou a lavoura: destruiu 50% do trigo e 45% do milho. Na Europa a safra está prejudicada pela umidade excessiva e na Índia, as monções (chuvas) começaram com volume abaixo da média. As altas nos preços da soja, que também afetam a produção de carne, chegam a 30% nos últimos dois meses e quase 60% desde o fim do ano passado. Os programas do banco para ajudar os governos citados por Kim incluem aconselhamento político, investimentos em agricultura e áreas relacionadas, financiamentos rápidos, produtos de gerenciamento de risco e trabalho em conjunto com a ONU e grupos voluntários privados. Embora os executivos do Banco não admitam a proximidade de uma grande escassez de grãos em virtude das quebras de safra deste ano, alertam para a existência de problemas em todos os produtos, o que pode levar o mundo a enfrentar problemas mais sérios do que os de 2008, quando houve quebra de safra de arroz e trigo apenas.
Crédito/fotos: Divulgação/ United States Department of Agriculture
Legenda: Capa - Vista aérea da fazenda Colorado, 74 quilômetros a leste de Denver/Colorado
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