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FMI empata com o Banco Central: PIB a 2,5% - 09/10/2013
No relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado ontem, o Fundo Monetário
Internacional (FMI) traz má notícia para o Brasil. A previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) baixou dos 3,2% do relatório anterior (de julho) a 2,5%. Para este ano de 2013 fica tudo igual, isto é o Fundo acredita em expansão de 2,5% – como em junho – no que, a propósito, empata com a última estimativa do Banco Central.
Pela estimativa para 2014, apenas outro país da América do Sul crescerá menos que o Brasil: a Venezuela, com 1,7%. Ambos ficarão abaixo da média sul-americana, prevista em 3,2%.
O FMI acentua que o Brasil, que cresceu 0,9% no ano passado, enfrenta inflação persistentemente alta mesmo num momento em que a economia tem dificuldades para decolar. "A inflação mais alta reduziu a renda real e pode pesar sobre o consumo, enquanto restrições de oferta e incerteza política podem continuar a conter a atividade", informa o relatório.
Nos cálculos da organização, a inflação brasileira fechará este ano a 6,3% e, em 2014, a 5,8%. Economistas de instituições financeiras opinam na pesquisa Focus do Banco Central, que o IPCA ficará em 5,8% e 5,9% para este ano e 2014, respectivamente. A meta de inflação do governo é de 4,5%, com tolerância de 2 pontos percentuais para mais ou menos. Finalmente, a taxa de desemprego no Brasil estimada pelo Fundo ficará em 5,8% neste ano e em 6% no próximo.
A América do Sul toda, na conta do FMI crescerá 3,2% neste ano o FMI, isto é, levemente acima do que se espera para 2014.
Já para o México, as estimativas são pessimistas: expansão de 1,2% neste ano, ante projeção anterior de 2,9 em julho, devido à queda nos gastos públicos, recuo na construção e demanda fraca nos EUA por exportações locais.
"Espera-se que o crescimento recupere-se gradualmente e volte a 3¨% em 2014, à medida que a manufatura ganhe fôlego devido à recuperação da demanda dos EUA, os gastos públicos ganhem força e as reformas estruturais em vigor comecem a dar frutos", disse o FMI em seu relatório Perspectiva Econômica Mundial.
Diário do Comércio
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