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Reconhecimento a quem exporta - 24/02/2014

Vender para o mercado externo é uma tarefa complexa. Há barreiras físicas, culturais e técnicas que precisam ser superadas. Estes são desafios que, por vezes, acabam dissuadindo os empresários de exportar, em especial aqueles de menor porte, que possuem menos margem para erros. A despeito das barreiras encontradas, aos poucos, as micros, pequenas e médias empresas começam a se aventurar fora do País, um esforço reconhecido pelo projeto Exporta, São Paulo, que pela nona vez irá premiar aquelas que mais se destacaram no comércio internacional.

Um total de 26 empresas paulistas, entre micros, pequenas e médias, serão agraciadas nesta edição do Prêmio Exporta, São Paulo, que acontece hoje. Para se chegar aos vencedores foram considerados quatro critérios: maior crescimento relativo das exportações; maior ampliação da pauta de exportação; maior expansão dos mercados compradores e desempenho dentro dos países da Aladi (que costumam ser os mais explorados pelos exportadores brasileiros). Estes critérios foram analisados com base nos resultados obtidos entre julho de 2011 e junho de 2012 e também entre julho de 2012 e junho de 2013.

Dentre as 26 vencedoras, duas serão premiadas pelas inovações incorporadas em seus produtos, uma pela adequação dos produtos ao mercado comprador e ainda serão premiadas duas comerciais exportadoras, por terem se destacado como intermediárias entre as empresas exportadoras e os mercados compradores. Ainda será premiado o município que apresentou o maior crescimento no número de empresas exportadoras.

As empresas premiadas fazem parte da base de dados do Exporta, São Paulo, projeto da SP Chamber of Commerce, departamento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) criado para estimular o comércio internacional, em parceria com o governo paulista. Segundo José Cândido Senna, coordenador do Exporta, São Paulo, o projeto tem a missão de fomentar as exportações ampliando a base de exportadores. “Com a base ampliada, a tendência é diversificar os destinos no exterior, o que ajuda a mitigar os riscos para as exportações, permitindo o crescimento sustentável delas”, diz Senna.

Hoje, 3,5 mil empresas se relacionam com o Exporta, São Paulo, número que representa cerca de 45% de toda a base de exportadores do Estado, em torno de 7,6 mil empresas.

O projeto nasceu em 2004. Desde então, segundo Senna, a meta vem sendo buscar pequenos produtores que pretendem iniciar suas exportações ou então ampliar suas vendas externas. Para isso, outro objetivo do Exporta, São Paulo é colocar estes pequenos produtores em contato com as comerciais exportadoras. Tais ações são promovidas em eventos itinerantes chamados Exportar para Crescer. Já foram realizados 52 deles.

José Senna, coordenador do Exporta, São Paulo, destaca a necessidade de se fomentar as exportações ampliando a base de exportadores. Segundo Senna, a idéia desses eventos itinerantes, além colocar os potenciais exportadores em contato com as comerciais exportadoras, é também traçar caminhos que tornem as pequenas empresas mais competitivas no mercado externo sem a dependência de medidas governamentais, tais como a reduções de tributos. “Isso é possível com o uso correto das linhas de financiamento, com uma logística mais racional e trabalhando o perfil dos exportadores às exigências do mercado externo, entre outras ações”, diz o coordenador do Exporta, São Paulo.

A premiação entregue hoje vem justamente como uma maneira de reconhecer o es-forço das empresas que mais contribuíram para o comércio exterior do Estado, e do País, lançando mãos de ações próprias, sem necessitarem de interferências dos poderes públicos.


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