O governo de São Paulo assinou, na tarde desta segunda-feira (6), contrato para que a capital paulista sedie a próxima edição do Fórum Econômico Mundial para a America Latina.
O evento ocorrerá nos dias 13, 14 e 15 de março de 2018, no Hotel Grand Hyatt, na Zona Sul, e irá debater temas relacionados à realidade brasileira e à 4ª revolução industrial.
A cerimônia desta segunda formalizou o convite feito ao estado em abril deste ano, durante a última edição do evento, em Buenos Aires.
"Vamos estar em um momento importante para a América Latina, quando oito países da região elegem os seus presidentes, e há a necessidade de encontrar novas fontes de crescimento econômico para levar bem-estar social para a população latino-americana", disse Marisol Argenta, chefe do Fórum para a América Latina.
O acordo foi firmado pelo governador Geraldo Alckmin, pelo prefeito da capital, João Doria, pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio, Marcos Pereira, e representantes da organização.
"Gostaria de destacar em relação ao Fórum, que nós já o sediamos em 2006. Foi um grande sucesso aqui em São Paulo", disse o governador. "É importante, um momento desafiador para o mundo inteiro", acrescentou.
"O evento está bem organizado do ponto de vista de conteúdo, terá uma alta representação de chefes de estado latino-americanos e, talvez, até de outras nações", defendeu Doria.
O Fórum Econômico Mundial (WEF) é uma organização internacional criada na década de 1970 em Genebra, na Suíça.
Política
Alckmin e Doria foram questionados sobre o artigo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) e publicado no domingo no jornal “O Globo”. No texto, intitulado “Hora de decidir”, o tucano defende a saída do PSDB do governo de Michel Temer (PMDB).
Doria não quis comentar, mas Alckmin respondeu que FHC "diz o que temos repetido". "O nosso compromisso é com as reformas, temos uma agenda reformista importante."
"Participar ou não de governo, isso depende do presidente [do partido], e depende dos próprios representantes que participam do governo. O nosso compromisso é com o Brasil. Com as medidas de interesse da nossa população. Nós teremos um congresso do PSDB no dia 8 de dezembro, e dia 9 a convenção nacional, que certamente, aí é um órgão deliberativo, é o momento para se rediscutir."
Alckmin, porém, evitou se posicionar objetivamente a respeito de um possível desembarque do governo Temer. "Nós sempre dissemos desde o início que o PSDB não precisava participar do governo para ajudar o Brasil, para aprovar as reformas, para votar favoravelmente as medidas que seja interesse do país".
Cogitado como alternativa à presidência do PSDB, Alckmin negou ser candidato e defendeu uma direção conjunta entre Tasso Jereissati e Marconi Perillo.
"Não sou candidato a presidente do partido, e vou ajudar para a gente ter aí uma boa direção partidária, uma boa executiva. Por que os dois não participarem da direção do partido?", sugeriu, referindo-se aos candidatos.
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