Russian President Vladimir Putin, left, and Brazilian President Michel Temer arrive at a news conference in the Kremlin in Moscow, Russia, Wednesday, June 21, 2017. The leaders of Russia and Brazil have agreed to enhance coordination of their foreign policy moves. (Sergei Chirikov/Pool Photo via AP) - Sergei Chirikov / AP
No último dia da agenda oficial da sua viagem de dois dias à capital russa, o presidente Michel Temer reiterou nesta quarta-feira que a economia brasileira está se recuperando. Ao presidente russo, Vladimir Putin, que o recebeu em uma longa reunião no Kremlin, o centro do poder político do país, afirmou que as reformas estão em curso, que já se identifica a retomada do crescimento e que a inflação está em queda, como na Rússia. Embora a política de juros brasileira seja definida pelo Banco Central (BC), o presidente adiantou ao russo que as taxas básicas vão cair a casa de um dígito em "brevíssimo espaço de tempo".
A taxa a Selic deveres mantida nos atuais 10,25% ao ano pelo menos até o dia 25 de julho, quando acontece a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Depois do encontro, o governos brasileiro e russo firmaram acordos para facilitar o comércio bilateral com a troca de informações aduaneiras e comerciais para agilizar e desburocratizar as trocas. Temer afirmou que o comércio cresceu 40% nos primeiros cinco meses deste ano em relação a 2016 e disse que “há espaço para mais”.
— Infelzmente o comércio entre os dois países caiu no no ano passado. Mas já crescendo neste prefiro semestre — disse Putin, que destacou que o Basil é um dos parceiros-chave da Rússia.
Ele também anunciou uma série de projetos russos que devem ser desenvolvidos no Brasil no médio prazo e iniciativas que já estavam em curso, sobretudo na área de petróleo e gás, com a presença no Brasil da Gazprom e da Rosneft, as duas gigantes do setor na Rússia.
Putin enfatizou que as companhias russas de transportes estão pronta para partiicipar de licitações no Brasil e falou de negociações para projetos de energia atômica e a construção de um depósito para a usina de Angra.
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