Um acordo entre as agências paulista e federal de incentivo às exportações deverá ser celebrado ainda neste ano para ampliar as vendas de pequenas e médias empresas do estado de São Paulo para outros países. Em junho, técnicos da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (Investe São Paulo) irão se reunir com associações de diversos setores da economia paulista para discutir formas de ampliar suas exportações.
A partir desse encontro, um projeto será formulado e levado para a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), em Brasília.
De acordo com o presidente da Investe São Paulo, Juan Quirós, após ser levado e discutido com a Apex-Brasil, o projeto deverá ser assinado ainda neste ano. “(O acordo) fará parte do plano nacional de exportação (que está sendo preparado pelo governo federal). O estado dará todo apoio de infraestrutura e logístico ao exportador. Vamos apoiar a pequena e média empresa paulista”, afirmou Quirós à ANBA na quarta-feira (29).
Na segunda-feira (27), o presidente da Apex-Brasil, David Barioni, afirmou que o acordo está em negociação e deverá ser firmado em breve para ampliar ainda mais as exportações paulistas. Em 2014, o estado de São Paulo exportou US$ 51,4 bilhões. O Brasil exportou R$ 225 bilhões no mesmo período. Apex-Brasil e Investe SP já têm outras parcerias, que foram assinadas em 2010, 2011 e 2013.
Assim como o Brasil, São Paulo é grande produtor de commodities, que correspondem à maior parte dos produtos exportados pelo País. Segundo Quirós, que foi o primeiro presidente da Apex-Brasil entre 2003 e2007, o estado tem, porém, capacidade de exportar mais do que produtos básicos. “A pauta (exportadora) de São Paulo é de alto valor agregado e de produtos tecnológicos”, afirmou.
O presidente da Investe São Paulo afirmou que tanto os produtos como os destinos prioritários serão escolhidos após as conversas com as associações de empresas exportadoras, mas adiantou que os países árabes são importantes para o comércio exterior brasileiro e paulista.
“Em 2003, em uma missão de prospecção nós descobrimos Dubai, a Suíça do Oriente Médio. Fizemos eventos, em 2005 abrimos um centro de negócios em Dubai, as empresas brasileiras começaram a vender e atuar em Dubai. Na diversificação da pauta de exportações, temos que olhar para os países árabes, que são muito importantes para nós”, afirmou Quirós.
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