As transações comerciais com China, Oriente Médio e Japão foram capazes de amenizar os impactos da crise econômica mundial entre 2008 e 2013 na balança comercial brasileira. Os dados estão presentes em um estudo elaborado pelos economistas do BNDES Fernando Puga e Antônio José Alves Júnior.
Os resultados mais expressivos foram obtidos com a China. Enquanto o saldo comercial com outros importantes parceiros do Brasil sofreu os impactos do mau momento, com os chineses houve elevação de US$ 12 bilhões. Segundo o levantamento, a alta, embora menos expressiva, foi observada também nas negociações com países do Oriente Médio e com o Japão.
Os economistas destacam, no entanto, que os resultados foram capazes apenas de suavizar os efeitos da recessão e da queda no saldo comercial com EUA, UE, não de compensá-los. "Exceto em 2012, o saldo com China tem aumentado. No entanto, a melhora com a China tem sido bem mais suave do que a deterioração no saldo com as duas outras economias", destacam os economistas.
Além disso, salientam que as duas economias têm buscado a recuperação com foco em ajustes externos. Como isso não causa impactos na demanda doméstica, não há novo estímulo às exportações de produtos brasileiros para esses países. Assim, o estudo reforça que a piora nos resultados do saldo comercial brasileiro, nesses casos, se deve a uma conjuntura ainda desfavorável.
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