Antes, nos últimos três dias, empresários americanos do setor de semicondutores se encontraram com representantes de governo brasileiro para analisar possíveis investimentos para produção no Brasil. As ações fazem parte do projeto Fórmula Indy, uma plataforma de geração de negócios desenvolvido pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) associada às corridas da categoria. Amanhã, durante a corrida, as ações promocionais poderão render por volta de US$ 234,398 milhões em vendas externas para as 22 empresas brasileiras que participam da missão. Os setores representados são casa e construção civil, alimentos, bebidas e agronegócios, moda, máquinas e equipamentos e tecnologia e saúde. O Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmoveis) participará pela primeira vez do Projeto, levando 20 convidados brasileiros e estrangeiros da indústria mobiliária para os encontros no espaço Apex-Brasil.
Ontem, cinco empresas brasileiras e 40 empresários do setor de TI participaram do workshop “O mercado de alta tecnologia no Brasil – tendências e oportunidades”, na cidade de Palo Alto, evento organizado, em parceria, pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (SOFTEX), pela Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom) e pelo consulado-geral do Brasil em São Francisco para divulgar as vantagens competitivas do Brasil na terceirização de serviços a outros países, além de impulsionar as vendas externas da indústria brasileira de tecnologia da informação nos mercados dos Estados Unidos e Canadá. Também ontem, porém na cidade de Napa, cinco empresas estrangeiras participaram de encontros com representantes dos Ministérios do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e da Ciência e Tecnologia (MCTI) e também da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
Em 2011, o Projeto Fórmula Indy gerou US$ 897 milhões em negócios, 52,3% mais do que em 2010 (US$ 589 milhões). As ações envolveram 400 empresas estrangeiras, 148 empresas brasileiras e 25 entidades setoriais. Este ano, o Projeto tem ações nas 15 provas da categoria, sendo 12 nos Estados Unidos e duas no Canadá, além da corrida em São Paulo, no Brasil. Desde 2009, o Brasil fornece etanol de cana-de-açúcar como combustível para todos os carros competidores.
Fonte/crédito das fotos: Divulgação/Apex
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