O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,2% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre deste ano, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB também avançou 0,3% no segundo trimestre deste ano. O resultado ficou no teto das estimavas dos analistas, que previam desde uma queda de 0,80% a alta de 0,30%, com mediana também de estabilidade (0%).
Ainda de acordo com o IBGE, o PIB do segundo trimestre do ano totalizou R$ 1,639 trilhão.
SERVIÇOS
O Produto Interno Bruto (PIB) de serviços subiu 0,6% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que anunciou nesta sexta-feira, dia 1º, os resultados das Contas Nacionais Trimestrais. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB de serviços mostrou queda de 0,3%.
O PIB da indústria, entretanto, ficou negativo na mesma base de comparação: caiu 0,5% no segundo trimestre ante os três primeiros meses de 2017. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o PIB da indústria apresentou queda de 2,1%.
O PIB da agropecuária, por sua vez, ficou estável (0,0%) no segundo trimestre contra o primeiro trimestre de 2017. Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, o PIB da agropecuária mostrou alta de 14,9%.
O consumo das famílias subiu 1,4% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017, segundo dados agora divulgados pelo IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o consumo das famílias apresentou alta 0,7%.
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O consumo do governo, por sua vez, caiu 0,9% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, o consumo do governo teve queda de 2,4%.
EXPORTAÇÕES
As exportações cresceram 0,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre de 2016, as exportações mostraram alta de 2,5%.
As importações contabilizadas no PIB, por sua vez, caíram 3,5% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre de 2017, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, as importações apresentaram queda de 3,3%.
A contabilidade das exportações e importações no PIB é diferente da realizada para a elaboração da balança comercial. No PIB, entram bens e serviços, e as variações porcentuais divulgadas dizem respeito ao volume. Já na balança comercial, entram somente bens, e o registro é feito em valores, com grande influência dos preços.
POUPANÇA
A taxa de poupança ficou em 15,8% no segundo trimestre, segundo informou o IBGE. Já a taxa de investimento ficou em 15,5% no segundo trimestre deste ano. Foi o menor resultado para o segundo trimestre da série histórica iniciada em 1996.
FBCF
A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) caiu 0,7% no segundo trimestre ante o primeiro trimestre do ano. A queda representa o quarto resultado negativo consecutivo, segundo o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre de 2016, a FBCF mostrou queda de 6,5%.
á o avanço de 1,4% registrado pelo Consumo das Famílias foi o primeiro resultado positivo após nove trimestres sem registrar crescimento. O Consumo do Governo, porém, acentuou o ritmo de queda de 0,7% no primeiro trimestre para 0,9% no segundo trimestre, o quarto recuo consecutivo.
FINANCIAMENTO
O país alcançou uma Capacidade de Financiamento de R$ 14,6 bilhões no segundo trimestre de 2017 após ter registrado uma necessidade de financiamento de R$ 5,8 bilhões no segundo trimestre de 2016.
O saldo externo de bens e serviços aumentou de R$ 15,2 bilhões no segundo trimestre de 2016 para R$ 36,1 bilhões no segundo trimestre deste ano, um crescimento de R$ 21,0 bilhões.
Já a renda líquida de propriedade enviada ao resto do mundo diminuiu de R$ 23,6 bilhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 23,4 bilhões no segundo trimestre de 2017, uma redução de R$ 0,2 bilhão.
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