A pressão sobre os mercados de câmbio dos emergentes — sobretudo o brasileiro e o indiano — levou o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) a intensificar as negociações para a criação de uma reserva de divisas comum para as cinco economias. À semelhança das atuais reservas internacionais de que cada país já dispõe para enfrentar eventuais crises, a novidade funcionaria como um colchão ainda mais robusto para lidar com eventuais oscilações cambiais.
O tema está no topo da pauta da reunião do Brics desta quinta-feira, paralela à cúpula do G-20, que reunirá as 20 maiores economias do mundo em São Petersburgo, na Rússia. A preocupação com o câmbio cresceu nas últimas semanas, após a forte desvalorização das moedas de países como Brasil e Índia em relação ao dólar.
A movimentação se deu sobretudo após a sinalização do governo americano de que reduziria as bilionárias injeções de recursos que vinha fazendo no mercado financeiro para reaquecer a economia. Curiosamente, até o ano passado, os emergentes viam este estímulo como um problema — que a presidente Dilma Rousseff chegou a chamar de “tsunami monetária”.
A questão agora se inverteu: os recursos para estes países devem ficar escassos, e forçar a perda do valor das suas moedas, dificultando sua capacidade de tomar dinheiro para financiar novos investimentos. Essa é agora uma das principais preocupações da presidente Dilma Rousseff, que, com os outros emergentes, pedirá às nações desenvolvidas clareza em relação às mudanças de suas políticas monetárias para evitar soluços nos mercados.
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