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Mercado de flores em ascensão - 26/08/2016

 

No primeiro semestre de 2016, o mercado nacional de flores superou previsões de alta no faturamento para o ano inteiro, que eram de 6% a 8%. Mesmo com a atual desaceleração econômica que o país enfrenta, o segmento superou expectativas e registrou crescimento constante, que de acordo com dados do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura), alcançou em 2015 um faturamento de R$ 6 bilhões, enquanto em 2014 foi de R$ 5,7 bilhões. Outra associação do setor, a Abafep (Associação Brasileira do Agronegócio de Flor e Plantas), atesta o bom momento do mercado. Segundo os números da entidade, este mercado tem apresentado crescimento de vendas de 12% a 15% por ano.

A operadora logística Panalpina Brasil tem acreditado no potencial desse segmento, tanto que responsável pela importação de dois dos maiores países floricultores do mundo, Colômbia e Equador (ficam atrás apenas da Holanda) registrou incremento no volume de cargas operado no segmento.

De acordo com o gerente de desenvolvimento de rotas para a América Latina da Panalpina Brasil, Fabian Lavaselli, apenas em 2015 a Colômbia - segundo maior exportador de flores do mundo – comercializou mais de 220 mil toneladas de flores, como a gipsófila. O Equador, por sua vez, explicou, é o maior produtor global de rosas, desde as vermelhas até a astromélia e os cravos.

Lavaselli, explica que a operação logística para esse tipo de produto é delicada e exige cuidados. “Temos uma boa estrutura multimodal para executar esse tipo de operação em ambos os países, com uma equipe que atua 24 horas, que é responsável pela coleta e embarque das flores rumo ao Brasil no mesmo dia. Para conservá-las até o momento exato do embarque, as flores são transportadas em caminhões refrigerados, com temperaturas entre 2º e 5º”.

Segundo ele, ao chegar ao país, via Aeroporto Internacional de Guarulhos, as flores seguem novamente via modal rodoviário até a cidade de Holambra, no interior de São Paulo, tradicional polo floricultor nacional. “Em média, o lead time da carga não ultrapassa três dias”, salienta o executivo.

Quem detalha um pouco mais desse processo é o gerente de frete aéreo da Panalpina em Campinas, Caio Pimenta. “Trabalhamos com dois embarques semanais, em média, em que cada um consiste no transporte aéreo de 150 fullboxes, que é uma caixa especial para acondicionar as flores e mantê-las na condição necessária, totalizando cerca de três toneladas de carga por embarque. Naturalmente, em datas comemorativas esse número aumenta muito. No dia dos namorados, por exemplo, chega a ser dez vezes maior. No dia das mães, cinco vezes maior”, acrescenta.

A Panalpina é responsável por toda a operação, de ponta a ponta, com controle total dos modais envolvidos, nos casos, o rodoviário e o aéreo. Além do frete internacional, fretes internos, paletização, raio x, serviços de armazenagem em câmara fria, desembaraço aduaneiro, emissão de certificados sanitários e de origem, também estão entre os diferenciais. “São atividades como essas que exigem um alinhamento preciso entre todos os participantes da cadeia e que fazem com que tenhamos 0% de perdas nas operações”, conclui Pimenta.

Além do Brasil, o Grupo Panalpina também atua com o segmento floricultor em outros países, como o Quênia. Com as operações centralizadas na capital do país, Nairóbi, a companhia transporta cerca de 1,5 tonelada de flores por semana, tendo como destino o continente europeu e chegando a países como a França.

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